domingo, 2 de agosto de 2009

Civilização Vikings



Os vikings ficaram conhecidos pelo desenvolvimento de apuradas técnicas de navegação.


Os vikings são uma antiga civilização originária da região da Escandinávia, que hoje compreende o território de três países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a Noruega. Igualmente conhecidos como nórdicos ou normandos, eles estabeleceram uma rica cultura que se desenvolveu graças à atividade agrícola, o artesanato e um notável comércio marítimo.

A vida voltada para os mares também estabeleceu a pirataria como outra importante atividade econômica. Em várias incursões realizadas pela Europa Continental, os vikings saquearam e conquistaram terras, principalmente na região da Bretanha, que hoje abriga do Reino Unido. Cronologicamente, a civilização viking alcançou seu auge entre os séculos VIII e XI.

O processo de invasão à Bretanha aconteceu nos fins do século VIII. No ano de 865, um poderoso exército de vikings dinamarqueses empreendeu uma guerra que resultou na conquista de grande parte das terras britânicas. Com isso, observamos a consolidação do Danelaw, um extenso território viking que englobava as regiões Centro-norte e Leste da Bretanha. Na mesma época, os vikings continuaram sua expansão em terras escocesas.

As habitações dos vikings eram bastante simples. Madeira, pedras e relva seca eram os principais elementos utilizados na construção das residências. Além disso, observamos que a distribuição espacial do lar era bem simples, tendo, muitas vezes, a presença de um único cômodo. Nas famílias um pouco mais abastadas, observamos a presença uma divisão mais complexa composta por salas, cozinha e quartos.

Em razão das baixas temperaturas, os vikings tinham a expressa necessidade de uma vestimenta que pudesse suportar as baixas temperaturas do norte europeu. Geralmente, combinavam peças de tecido com couro e peles grossas que pudessem manter o seu corpo aquecido. Além disso, podemos ainda destacar que toda a população apreciava a utilização de acessórios em metal e pedra.

A organização familiar viking tinha claros traços patriarcais, sendo o homem o grande responsável pela defesa da família e a realização das principais atividades econômicas. Dedicada aos domínios domésticos, a mulher era responsável pela preparação dos alimentos e também auxiliava em pequenas tarefas cotidianas. A educação das crianças era delegada aos pais, sendo eles que repassavam as tradições e ofícios vikings.

O rei era a principal autoridade política entre os vikings. Logo em seguida, os condes e chefes tribais também desfrutavam de grande prestígio e poder de mando entre a população. O poder de decisão entre os locais tinha certa presença entre os vikings. Reunidos ao ar livre, discutiam a elaboração de suas leis próprias e as punições a serem deferidas contra os criminosos.

Na esfera religiosa, os vikings eram portadores de uma rica mitologia povoada por vários deuses sistematicamente adorados em eventos coletivos. Várias histórias envolvem a luta entre os deuses nórdicos ou o conflito entre as divindades e os gigantes. Odin era adorado como “o Deus dos deuses”. Thor era a divindade de maior popularidade e tinha poder sobre os céus e protegia povo viking.

Com o processo de cristianização da Europa, ao longo da Idade Média, os vikings foram paulatinamente convertidos a essa nova religião. A dissolução da cultura viking acontece entre os séculos XI e XII. Os vários conflitos contra os ingleses e os nobres da Normandia estabeleceram a desintegração desta civilização, que ainda se encontra manifesta em algumas manifestações da cultura europeia.

Civilização Turca



Os turcos formaram um dos mais extensos impérios de toda a História.


A origem da civilização turca remonta ao processo de decadência da dominação dos hunos na região da Ásia Central. Até então conhecidos como “goturcos”, este povo se consolidou graças à localização estratégica de seus territórios, controlados por prósperas rotas comerciais. Contudo, o declínio desta civilização acabou propiciando a invasão dos mongóis e árabes a esta porção do território asiático.

Nesse processo, observamos a ascensão dos seljúcidas, uma tribo islâmica que conseguiu determinar a expansão da crença muçulmana pela Ásia Menor. No auge de sua formação, o Império turco-otomano englobou vastas regiões da Anatólia, do Cáucaso, da Europa Oriental, do norte da África e do Oriente Médio, além dos Bálcãs. Entre os séculos XVI e XVII compunham um dos mais poderosos Estados do Mundo Moderno.

Já no século XIX, os turco-otomanos não vivenciaram os mesmos tempos de prosperidade e hegemonia. Durante a Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918), lutaram ao lado dos alemães e acabaram perdendo seus domínios após serem derrotados e obrigados a concordar com os termos estipulados pelo Tratado de Sèvres. A pretensão era realizar o desmembramento dos territórios turco-otomanos em favor da dominação dos aliados.

Contudo, sob a chefia do general Mustafá Kemal, os turcos deram fim aos interesses hegemônicos estrangeiros no conflito que ficou conhecido como a Guerra de Independência Turca. A partir deste momento, os turcos vivenciaram um claro processo de ocidentalização de suas instituições políticas impondo o fim do sultanato e do poder local de seus califas.

Da segunda metade do século XX em diante, a nação turca experimentou um visível processo de ocidentalização de sua cultura. Nesse meio tempo, crises econômicas e golpes políticos imprimiram os avanços e retrocessos dessa tendência modernizante. Atualmente, uma das mais importantes metas do governo turco é viabilizar a integração econômica do país com a União Europeia.

Civilização Teotônicos

:: HISTÓRIA

Os Teutônicos são descendentes da metade leste do Império Romano que se dividiu após a morte de Carlos Magno. Historicamente, eles foram uma tribo germânica originários da península de Jutland (atualmente Dinamarca). A palavra “teutônico”é sinônimo de “germânico”.

Em 962, Otto, filho do rei alemão Henry, se tornou o imperador e deu início ao seu império. Seu alcance englobava partes da Alemanha atual, os Bálticos, lesta da Polônia, Suíça, Áustria e norte da Itália. Os Teutônicos se beneficiram muito com essa associação, ganhando a cultura italiana, ciências, artes e comércio. Em troca, a Itália se beneficiava da proteção dada pelos poderosos alemães.

Com um exército composto principalmente por bem treinados soldados controlados por ordens religiosas, os cavaleiros, a paz era mantida no império, sufocando rebeliões dos vários principados que formavam o império e mantendo afastado o assédio dos vikings pelo norte e dos Magyars pelo leste.

Muitos desses bem treinados cavaleiros eram contratados como mercenários, ajudando muito na causa da igreja durante as Cruzadas. A mais famosa dessas ordens foram os Cavaleiros Teutônicos, um ordem religiosa que espalhava o cristianismo por meio do uso da força.

Por volta do século XIII, sem mais força de manter sua força perante as partes do seu império, acabaram perdendo partes importantes como a Itália, desmantelando o poder de outrora importante.

::: Ponto Forte:
O bônus da fazenda deve ser explorado cedo, assim que acabarem as ovelhas. Deve-se adotar uma estratégia de coleta de madeira, como se fosse Minoano e ao invés de produzir barcos de pesca, produza fazendas. Tente chegar a Idade do Castelo antes de seus oponentes, e parta pra cima dele com Rush de Town Centers. Estes são sem dúvida alguma, os pontos fortes desses “caras”.

São os únicos que têm Champions, Heavy Scorpions, Siege Onagers, Bombard Cannons e Paladins. Pra complementar esse grupo têm ainda os Teutonic Knights e os Hand Cannoneers.

::: Ponto Fraco:
Sinceramente, é difícil achar um ponto fraco nos Teutônicos. Mesmo as ausências de Arbalests, Heavy Cavalry Archers e Camels, não representam uma fragilidade muito grande. Talvez a maior fragilidade seja a falta de Light Cavalry e Elite Cannon Galleon. Mas são unidades que não têm muito peso na definição de um jogo. No ataque os Arbalests podem ser substituídos por Hand cannonneers, e na defesa os Camels por Teutonic Knights e pikemen.

Civilização Persa


Civilização Persa

A Pérsia situava-se a leste da Mesopotâmia, no extenso planalto do Irã. Ao contrário das regiões vizinhas, possuía poucas áreas férteis. A partir do ano 2000 a.C., a região foi sendo ocupada por pastores e agricultores, vindos da Rússia, os quais se destacavam os medos, que se estabeleceram no norte, e os persas, no sul do planalto iraniano.

O império persa

Os medos, desde o século VIII a.C., tinham estabelecido um exército forte e organizado, submetendo os persas a pagarem altos tributos. Isso durou até quando o príncipe persa Ciro, o Grande, liderou com sucesso uma rebelião contra os medos. Depois isso, Ciro foi aceito como o único imperador de todos os povos da planície iraniana.

Para obter riquezas e desenvolvimento, Ciro deu início ao expansionismo persa. Em poucos anos, o exército persa apoderou-se de uma imensa área. Seus sucessores Cambises e Dário I deram continuidade a essa política, ampliando as fronteiras do território persa, que abrangeu desde o Egito ao norte da Grécia até o vale do rio Indo.

Naturalmente, ocorriam diversas rebeliões separatistas promovidas pelos povos dominados. Para garantir a unidade do território e de seu poder, Dário I dividiu o Império persa em várias províncias, denominadas satrapias, nomeando os sátrapas, que eram altos funcionários, para poder administrar cada satrapia.

* O declínio do Império

A grande ambição de Dario I era a conquista da Grécia. Porém em 490 a.C foi derrotado pelas cidades gregas, que se uniram sob a liderança de Atenas. Também seu filho Xerxes, tentou sem sucesso submeter os gregos. Essas campanhas foram chamadas de Guerras Greco-pérsicas.

A partir daí, os imperadores persas tiveram enormes dificuldades para manter o controle sobre os seus domínios, com a multiplicação das revoltas, dos golpes e das intrigas políticas no império. Esses fatores contribuíram para o declínio do império, resultando na sua conquista em 330 a.C., pelo exército de Alexandre, o Grande, da Macedônia.

Economia

Inicialmente, a principal atividade econômica dos persas era a agricultura, onde os camponeses pagavam tributos em espécie para os nobres, e também para o Estado. O Império Persa acumulou muitas riquezas. Durante o governo de Dario, foi criada uma moeda-padrão, o dárico, isso aliado a uma rede de estradas bem conservadas, serviu de estímulo para o comércio no império. O crescimento do comércio também incentivou o artesanato, destacando os tecelões persas, que são conhecidos pela confecção de tapetes requintados e de boa qualidade.

Religião

A principal religião, criada pelos persas, foi o zoroastrismo. Essa era uma religião dualista ( crenças em dois deuses). Ormuz representava o bem e Arimã, o mal. Segundo o zoroastrismo, no dia do juízo final, Ormuz sairá vencedor e lançará Arimã no abismo. Nesse dia, os mortos ressuscitarão e todos os homens serão julgados, os justos ganharão o céu e os injustos, o inferno.

Civilização Sarracenos

:: HISTÓRIA

Segundo os gregos antigos, primeiramente a palavra Sarraceno, descrevia os Sírios nômades e mais tarde os Árabes. Contudo, vieram os europeus, os quais caracterizaram como Sarraceno todo aquele de religião muçulmana.

De acordo com o pessoal da Ensemble Studios, portanto, os Sarracenos são uma tribo de cavaleiros nômades e também todo o povo muçulmano que viveu no Oriente Médio durante a era medieval.

Os ancestrais dos Árabes eram cavaleiros nômades que estenderam seus domínios da Síria até a Arábia Saudita. Tais cavaleiros não tinham religião alguma, mas por causa do profeta Maomé (Mahomed - "O Louvado"), tornaram-se seguidores do islamismo, ou seja, tornaram-se muçulmanos.

No Século VII D.C., eles partiram em uma cruzada para conquistar a terra ao redor de seus domínios com o intuito de transformar essa terra em um império sagrado. Em 613, Maomé emergiu, pregando uma nova religião , o islamismo. Antes de sua morte em 632 ele já havia conquistado uma enorme legião de seguidores e também um território gigantesco, no qual se situava a cidade de Meca. Os mulçumanos acreditam que o livro sagrado, O Alcorão, o qual Maomé deixou para seu povo era a palavra de Deus relevada para o Profeta pelo Arcanjo Gabriel.

Inspirados no fanatismo da nova religião, os muçulmanos continuaram suas conquistas, indo agora sobre as terras do Egito e da Palestina. Por volta do ano de 700 eles já haviam penetrado e conquistado a Pérsia e também o norte da África.

Entretanto, apesar de sua força externa, os Sarracenos, eram , ou foram suscetíveis a brigas internas. Em 656, devido à disputas de poder internas, os muçulmanos dividiram-se em 2 facções: os Sunitas e os Xiitas. Desta forma, os estados muçulmanos passaram a não mais atuar como forças unificadas e sim independentemente.

Subseqüentemente, os Muçulmanos que estavam no norte da África, invadiram a Espanha e destruíram o Visigodos que lá estavam, e ficaram conhecidos como Mouros. Eles fundaram um grande império, muito estável no meio do caos da Europa durante a Idade das Trevas. Entretanto, algumas poucas centenas de anos mais tarde, os Estados cristãos de Castilho e Aragão reclamaram a posse do território e obtiveram-no de volta do Mouros.

Já no Oriente Médio, os muçulmanos continuavam sua expansão indo cada vez mais para o Oriente até chegarem na China. Este longo espaço de terra ocupado por eles foi de suma importância para fortalecer o comércio entre a China e o Ocidente. Os muçulmanos tentaram também derrubar o Império Bizantino, penetrando pela Ásia Menor. Contudo, suas tentativas na tomada de Constantinopla não foram felizes. Protegidos por uma pesada defesa e por navios de guerra gregos os Bizantinos não permitiram que Constantinopla fosse saqueada pelos Sarracenos. Na verdade, quem o fez foram os Turcos no Século 15.

No Século 11, o Império Turco já era mais poderoso que os Estados muçulmanos e com isso conquistou a Ásia Menor e boa parte do Oriente Médio. Os Turcos não eram tão condescendentes quanto os Sarracenos com os "romeiros" cristãos que iam em direção à Palestina para rezar. Como resultado de tamanha hostilidade insurgiu-se a 1ª Cruzada. As forças da Europa então, obtiveram sucesso na tomada da Palestina. Contudo, no Século XII, o sultão Saladino, permitiu aos Muçulmanos reclamarem A Terra Sagrada. Sendo um grande líder, respeitado por cristãos e muçulmanos, Saladino retomou Jerusalém, no processo de unificação do Egito, Síria e de outros Estados num único Império, o Sarraceno.
::: Ponto Forte:
A marinha, o bônus de mercado e um dos melhores monges do AoK são os pontos fortes dos Sarracenos. Também são uma das poucas Civilizações com a linha completa de Arqueiros e infantaria.

Deve-se fazer uso do bônus de mercado pra se avançar rapidamente até a idade do Castelo onde seus Monges e Mamelucos irão brilhar. Como não possuem uma cavalaria decente, o Cavalry Archer torna-se uma unidade fundamental. Eles são muito importantes no massacre de aldeões e monges. Mas, além disso, o Cavalry Archer Sarraceno tem bônus contra construções. Pode não ter muita eficiência nas construções mais pesadas; use-os então contra casas, deixando o “serviço pesado” para as Rams.

Mas de longe, a maior força do Sarraceno é a possibilidade de implementar um SMUSH. Usando de 5 a 10 Monks, ele pode dar um salto gigantesco em seu desenvolvimento, convertendo a maioria dos aldeões e unidades inimigas. Embora sejam lentos na evolução, podem fazer um “Fast Castle” com menos de 20 aldeões, utilizando-se do mercado para obter recursos.

::: Ponto Fraco:
Como não possuem nenhum bônus econômico e militar que atuem na Idade das Trevas, eles são frágeis no início do jogo, exigindo bastante suporte e assistência dos aliados, principalmente se for alvo de Feudal Rushes. Um duplo Feudal Rush pode ser fatal para eles.

Sua cavalaria é medíocre, podendo ser parcialmente compensada por camelos, mamelucos e monges.

Carecem de importantes atualizações na idade Imperial, o que os obriga a uma intensa e decisiva atividade militar na Idade dos Castelos.

Também não possuem Heavy Scorpions, mas este já é um problema menor, uma vez que a linha Scorpions não é tão eficiente quanto sua antecessora do RoR, a Helépole.

Civilização Mongóis

História

No ano de 1212 um gigantesco e poderoso exército com centenas de milhares de homens, atravessou a Grande Muralha, espalhou-se rapidamente e iniciou a formação de um dos maiores impérios que o mundo já conheceu. Esse exército era formado por nômades, descendentes dos antigos Hunos de Átila, que aterrorizou o império romano nos anos 300 e 400. E agora iniciando uma assustadora onda de conquistas, chegaria às portas de Viena (Áustria). O mundo conheceria, então, o poderoso e temível exército Mongol.

No Ano de 1167, num estágio de total fragmentação social e política, nasceu Tamudjin (ou Temuchin), o futuro Genghis Khan. Aos 8 anos de idade Tamudjin perdeu o pai e herdou o chicote e o estandarte, que simbolizavam sua liderança. Mas seus guerreiros não aceitaram a liderança de um menino e passaram o comando a outro clã. Aos 15 anos, no entanto, Tamudjin com a ajuda de um antigo aliado de seu pai, deu início a um processo de unificação, submetendo todas as tribos à sua liderança e autoridade. Logo passou às conquistas: primeiro os Merkitas (1196), depois os Tártaros (1202), que mataram seu pai. Após muitas lutas internas que afirmaram sua autoridade, Tamudjin foi eleito “Genghis Khan” o “Rei Universal”.

Em seguida Genghis Khan rumou para a China. A guerra foi muito difícil, pois precisavam vencer a muralha. Genghis Khan dividiu seu enorme exército em três grupos. Atacando em três pontos diferentes conseguiu romper as defesas chinesas. Ocupou toda a China e, finalmente em 1215, destruiu Pequim.

Nos anos que se seguiram Genghis Khan voltou seus olhos e ambição para o oeste. Queria governar todas as terras do Pacífico ao Atlântico. Avançou e conquistou praticamente toda a Ásia, Oriente Médio, Pérsia e Palestina. Tinha como objetivo preparar o caminho para a grande invasão da Europa em 1238.

Genghis Khan era um gênio militar. Dividiu seu exército em unidades de 1.000, 10.000 e 100.000 homens, sendo estes últimos comandados por grandes generais. Todas as unidades em conjunto operavam como uma máquina de guerra verdadeiramente infernal.

Em 1227 Genghis Khan morreu e seu império foi dividido entre os quatro filhos. Dos quatro destacou-se Ogodai, que deu continuidade às conquistas de seu pai. Ogodai aterrorizou a Europa com selvageria, crueldade e principalmente com sua eficácia nas batalhas. Conquistou parte da Rússia e a Europa Central, mas morreu quando estava literalmente às portas de Viena. Com sua morte morreram também os projetos de conquista do ocidente. O império foi se desmembrando e seu último imperador em 1260 foi Kublai Khan, neto de Genghis.




::: Ponto Forte:
Os Mongóis têm um início dos mais rápidos entre as Civilizações do AoK. Associando seu “fast start” com suas tropas de rush velocíssimas, nos dá uma certeza: O ponto forte do Mongol é o Rush. Mesmo se não conseguir ser o mais rápido na evolução, consegue facilmente compensar isso com suas unidades velozes, como já foi dito. Sua marinha completa também pode ser considerada como ponto forte.
Como Yamato na idade do Bronze no RoR, os Mongóis são extremamente rápidos e fortes na Idade do Castelo. O Mangudai, o Arqueiro a Cavalo e a Cavalaria Ligeira (leve) têm excelentes bonificações para o Rush. A Cavalaria ligeira é uma das unidades mais desprezadas no AoK; só vi top players e alguns FOXes, é claro, usando extensivamente o Ligh Cavalry. O dos Mongóis é o melhor e deve ser usado em grande escala em conjunto com o Cavalry Archer e mais tarde o Mangudai, o qual está, na minha opinião, entre as melhores e mais eficientes unidades exclusivas do AoK. Apesar de seus tiros não condizerem com a história real, onde o Mangudai mostrou ter maior alcance e precisão que o famoso Arqueiro Inglês.

::: Ponto Fraco:
Os Mongóis são vulneráveis a arqueiros, torres, scorpions e skirmishers. Chineses, Japoneses e Bretões, por exemplo, podem facilmente se transformar na “pedra no sapato” deles.
Seu bônus econômico tem curta duração, só enquanto houver caça disponível. À medida que o jogo avança pela idade imperial, eles se tornam economicamente frágeis, pois não dispõem de algumas atualizações econômicas lá.

Civilização Inglesa



A Inglaterra tem sua história marcada por importantes revoluções políticas e econômicas.


As origens da civilização inglesa estão intimamente relacionadas ao processo de formação do Império Romano do Ocidente. Durante muito tempo, a Ilha da Bretanha ocupava apenas uma posição periférica entre as várias províncias controladas por Roma. Contudo, aos fins da Antiguidade, essa situação se transformou quando os anglos e saxões invadiram este território.

Logo em seguida, os vikings também invadiram a ilha, impondo outra dominação que marcou o cenário britânico até a Baixa Idade Média. No ano de 1066, sob a chefia do rei Guilherme, os normandos franceses conquistaram a região e, assim, instituíram o fim da hegemonia anglo-saxônica no território. Com isso, a Bretanha foi divida em condados a serem distribuídos aos militares que venceram o conflito.

Essa divisão de terras marcou a instalação das práticas feudalizantes que já tomavam grande parte do território europeu. Entretanto, no século XII, a ascensão da dinastia Plantageneta alterou o quadro político presente com o emprego de ações que contribuiriam para a centralização política da Bretanha. Com a criação da “common law” e da justiça real, os reis britânicos concentrariam poder em suas mãos.

A presença dessas estruturas jurídicas permitiu que vários impostos fossem cobrados da população e um exército regular fosse preservado sob o mando do monarca. Contudo, na passagem dos séculos XII e XIII, o envolvimento do reis plantagenetas em guerras contra a França e a organização das Cruzadas, criou um clima de grande insatisfação entre os nobres submetidos à cobrança de vários encargos.

Em 1215, uma revolta organizada pelos proprietários de terra britânicos impôs ao rei a assinatura da Magna Carta, que determinava que a criação de impostos deveria ser primeiramente aprovada por um conselho formado por integrantes do clero e da nobreza. De fato, sob a perspectiva histórica, notamos que os ingleses nunca chegaram a experimentar um regime político absolutista.

Tal sentimento autonomista acabou ganhando proporções ainda mais significativas com ascensão da classe burguesa neste país. No século XVII, antevendo os futuros embates entre a burguesia e os monarcas, a Inglaterra experimentou uma revolução liberal que bania a interferência substanciosa do poder real. Com a Revolução Inglesa, a classe burguesa daquele país atingiu as condições necessárias para dinamizar seu comércio.

O reflexo dessas ações se despontou no século seguinte, quando a nação inglesa atingiu a condição de berço da chamada Revolução Industrial. Contando com tecnologia e apoio governamental, a Inglaterra se transformou em uma das mais influentes potências econômicas de toda a História. Em pouco tempo, os produtos saídos daquela pequena ilha conquistaram mercados consumidores em vários pontos do planeta.

No século XIX, a expansão da economia capitalista instigou os ingleses a promoverem a colonização de territórios espalhados pela África e pela Ásia. No chamado imperialismo ou neocolonialismo, os britânicos interferiram na vida política de diferentes regiões do planeta com o intuito de alargar seus mercados, explorar mão de obra barata e obter matéria-prima a baixo custo.

A consequência maior desta política se deslocou na deflagração da Primeira e da Segunda Guerra Mundial, onde temos o estopim da feroz concorrência existente entre os grandes países capitalistas. Por fim, sendo a Europa o grande palco desses conflitos, a Inglaterra perdeu sua liderança econômica para os Estados Unidos, sua antiga colônia durante a Idade Moderna.

A cultura inglesa hoje se encontra presente em vários âmbitos da cultura Ocidental. A língua inglesa hoje é praticada nos quatro cantos do mundo, e se tornou um aparato de comunicação indispensável para a atualidade. Além disso, os ingleses criaram o futebol, esporte que hoje mobiliza as paixões e o interesse de várias pessoas ao redor do mundo.