domingo, 2 de agosto de 2009

Civilização Mongóis

História

No ano de 1212 um gigantesco e poderoso exército com centenas de milhares de homens, atravessou a Grande Muralha, espalhou-se rapidamente e iniciou a formação de um dos maiores impérios que o mundo já conheceu. Esse exército era formado por nômades, descendentes dos antigos Hunos de Átila, que aterrorizou o império romano nos anos 300 e 400. E agora iniciando uma assustadora onda de conquistas, chegaria às portas de Viena (Áustria). O mundo conheceria, então, o poderoso e temível exército Mongol.

No Ano de 1167, num estágio de total fragmentação social e política, nasceu Tamudjin (ou Temuchin), o futuro Genghis Khan. Aos 8 anos de idade Tamudjin perdeu o pai e herdou o chicote e o estandarte, que simbolizavam sua liderança. Mas seus guerreiros não aceitaram a liderança de um menino e passaram o comando a outro clã. Aos 15 anos, no entanto, Tamudjin com a ajuda de um antigo aliado de seu pai, deu início a um processo de unificação, submetendo todas as tribos à sua liderança e autoridade. Logo passou às conquistas: primeiro os Merkitas (1196), depois os Tártaros (1202), que mataram seu pai. Após muitas lutas internas que afirmaram sua autoridade, Tamudjin foi eleito “Genghis Khan” o “Rei Universal”.

Em seguida Genghis Khan rumou para a China. A guerra foi muito difícil, pois precisavam vencer a muralha. Genghis Khan dividiu seu enorme exército em três grupos. Atacando em três pontos diferentes conseguiu romper as defesas chinesas. Ocupou toda a China e, finalmente em 1215, destruiu Pequim.

Nos anos que se seguiram Genghis Khan voltou seus olhos e ambição para o oeste. Queria governar todas as terras do Pacífico ao Atlântico. Avançou e conquistou praticamente toda a Ásia, Oriente Médio, Pérsia e Palestina. Tinha como objetivo preparar o caminho para a grande invasão da Europa em 1238.

Genghis Khan era um gênio militar. Dividiu seu exército em unidades de 1.000, 10.000 e 100.000 homens, sendo estes últimos comandados por grandes generais. Todas as unidades em conjunto operavam como uma máquina de guerra verdadeiramente infernal.

Em 1227 Genghis Khan morreu e seu império foi dividido entre os quatro filhos. Dos quatro destacou-se Ogodai, que deu continuidade às conquistas de seu pai. Ogodai aterrorizou a Europa com selvageria, crueldade e principalmente com sua eficácia nas batalhas. Conquistou parte da Rússia e a Europa Central, mas morreu quando estava literalmente às portas de Viena. Com sua morte morreram também os projetos de conquista do ocidente. O império foi se desmembrando e seu último imperador em 1260 foi Kublai Khan, neto de Genghis.




::: Ponto Forte:
Os Mongóis têm um início dos mais rápidos entre as Civilizações do AoK. Associando seu “fast start” com suas tropas de rush velocíssimas, nos dá uma certeza: O ponto forte do Mongol é o Rush. Mesmo se não conseguir ser o mais rápido na evolução, consegue facilmente compensar isso com suas unidades velozes, como já foi dito. Sua marinha completa também pode ser considerada como ponto forte.
Como Yamato na idade do Bronze no RoR, os Mongóis são extremamente rápidos e fortes na Idade do Castelo. O Mangudai, o Arqueiro a Cavalo e a Cavalaria Ligeira (leve) têm excelentes bonificações para o Rush. A Cavalaria ligeira é uma das unidades mais desprezadas no AoK; só vi top players e alguns FOXes, é claro, usando extensivamente o Ligh Cavalry. O dos Mongóis é o melhor e deve ser usado em grande escala em conjunto com o Cavalry Archer e mais tarde o Mangudai, o qual está, na minha opinião, entre as melhores e mais eficientes unidades exclusivas do AoK. Apesar de seus tiros não condizerem com a história real, onde o Mangudai mostrou ter maior alcance e precisão que o famoso Arqueiro Inglês.

::: Ponto Fraco:
Os Mongóis são vulneráveis a arqueiros, torres, scorpions e skirmishers. Chineses, Japoneses e Bretões, por exemplo, podem facilmente se transformar na “pedra no sapato” deles.
Seu bônus econômico tem curta duração, só enquanto houver caça disponível. À medida que o jogo avança pela idade imperial, eles se tornam economicamente frágeis, pois não dispõem de algumas atualizações econômicas lá.

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